sábado, 29 de janeiro de 2011

As 10 Perfeições

Primeiro, respeitar e homenagear os Budas.

Segundo, pregar as virtudes e louvar as glórias dos Tathagatas.

Terceiro, fazer oferendas abundantes por veneração aos Budas.

Quarto, arrepender-se das falhas e acções negativas.

Quinto, regozijar-se com os méritos e virtudes dos outros.

Sexto, pedir aos Budas que façam girar a Roda da Lei.

Sétimo, pedir aos Budas que permaneçam no mundo.

Oitavo, seguir zelosamente e sempre os ensinamentos dos Budas.

Nono, estar em harmonia com todos os seres, dando-lhes ofertas de acordo com as suas necessidades.

Décimo, transferir os méritos próprios para o benefício de todos os seres.

fonte: http://budadharma.paginas.sapo.pt/avatansaka_I.htm

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Setembro a Dezembro de 2010

Junho, Julho e Agosto de 2010

Matérias postadas de Março, Abril e Maio de 2010

O ritual no Zen e o cérebro

enviado por Luciane


O ritual no Zen e o cérebro

Monje Denshō Quintero


Nos centros de meditação quando iniciantes leigos que nunca tiveram contacto com a prática, recebem a introdução, é frequente que alguns tenham reações de repulsa a certos detalhes da forma. Não faltam aqueles que chegam fugindo de protocolos religiosos da tradição da família, e buscam uma prática sem esse tipo de exigência, e se chocam com a etiqueta na sala de meditação.


Para muitas pessoas a palava “ritual” é associada a cerimônias arcaicas, fora do contexto de uma realidade dominada pela razão. Porém, a idéia de que podemos ter controle sobre a realidade ou de que podemos comprender tudo de maneira racional é um erro que, com frequência, leva a desilusão e consequentemente ao sofrimento. Devido ao carater impermanente da realidade, a vida é muito mais surpreendente do que desejamos, e se nos fixarmos a uma única forma de ver, esperaremos que nossas expectativas se cumpram com fidelidade e perdemos a experiência total da vida. Por isso se faz necessário realizar certas práticas que possam desbloquear nossa mente da rigidez de uma experiência filtrada por conceitos.


Se pensarmos quantas atividades de nossa vida são ritualizadas, começaríamos a enxergar numa perspectiva mais ampla: É uma pessoa que não pode sair de casa pela manhã sem tomar o café; ou não pode ir ao vaso sanitário sem uma leitura. E isto sem contar com inúmeros rituais sociais como uma celebração de aniversário ou qualquer outro tipo de festejo em família. Em nosso cotidiano seguimos parametros repetitivos de conduta com os quais nos familiarizamos e não os percebemos como rituais.


Nos templos Zen, a cada dia, desde o soar do sino do alvorada, todas a atividades estão delineadas por um processo ritual. Ao escutar o sino, cada monje se senta sobre seu zabuton, recita a estrofe de levantar-se, guarda seus pertences, veste seu hábito, se dirige ao banheiro e, seguindo as instruções, lava seus dentes, rosto, pescoço e ouvidos, sem desperdício de água. Este procedimento não deve durar mais de 15minutos, que é o tempo entre levantar-se e iniciar a meditação matutina.


Alem do ritual da alvorada, nas regras estão especificadas a maneira de entrar no sodô(sala de meditação), de caminhar, de inclinar-se, de reverenciar, de subir e descer do Tan (plataforma de meditação) onde também comem e dormem, uso dos sanitários e banheiros; rituais da refeição e o deitar-se para dormir, etc. Isto é, todas as atividades de um monje Zen em treinamento estão perfeitamente descritas e além disso, cada uma é precedida por uma breve estrofe de oferecimento para o benefício de todos os seres. Em cada atividade, se dá ênfase a importância de praticar sem buscar proveito pessoal algum. Com isto, a atividade repetida de maneira exata permite ver o fato de que todos os seres estão interconectados e somos interdependentes. O ritual, então, ajuda a despertar para a mesma realidade que Buddha despertou.


Outro aspecto importante é a realização de cerimônias: Há uma repulsa generalizada a esta forma por se desconhecer sua importância no processo de transformação, apesar de que através da história se há demostrado sua importância na evolução do ser humano, como é sinalizado em alguns dos trabalhos de Mircea Eliade[1], Joseph Campbell[2] y Carl G. Jung[3] entre outros. Temos por um lado o desenvolvimento de um espírito comunitário que se cultiva a medida que se vai repetindo o ritual; O grupo se harmoniza e unifica seus movimentos; O comportamento ordinário, a forma de estar de pé, de caminhar ou sentar-se, são transformados em ações de buddhas. Por outro lado, os cantos se recitam de maneira específica, facilitando uma respiração mais ampla com a qual se produz um bem estar, graças a boa oxigenação e a consequente liberação das tensões psicofísicas.


Individualmente, o ritual permite retornar à experiência de vida como evento sagrado, conecta com processos míticos enraizados em estruturas neurológicas que hajam sido reprimidas conscientemente e que são importantes na saúde psicológica e na evolução do ser humano. Conforme sinalizam D’Aquili e Newberg, o mito reconcilia e harmoniza os opostos bem-e-mal, vida-e-morte, proporcionando alívio às preocupações existenciais[4].


Porém, o ritual mais importante e melhor delineado nos templos Zen é o zazen, a prática da meditação. Todos os dias, no mínimo duas vezes ele é praticado. Existem manuais que descrevem com exatidão essa prática, desde a forma de sentar-se, respirar e a atitude mental. Mestre Dōgen, depois de seu regresso da China em 1227, escreveu o primeiro texto referente, Fukanzazengi: “Recomendações Universais para a Prática de Zazen”. É um breve manual que explica em detalhe a forma correta. Neste texto Dōgen disse que zazen: “é a porta da paz e felicidade, a prática-realização de um despertar perfeito”

Dōgen continua: “Zazen é a manifestção da realidade última. As armadilhas das redes do intelecto não podem atrapalhar”. Conforme diz Paula Arai em seu ensaio sobre os rituais das monjas SotoZen[5], “A mente racional pode entender a inter-dependência, porém só este conhecimento é insuficiente para produzir a sensação.... a compreensão intelectual tem demonstrado ser impotente para prover mudança emocional”, Este é o motivo pelo qual, mesmo que creiamos ter comprendido, nosso comportamento não se transforma. Apesar de estarmos concientes, de que se mudamos nossa resposta impulsiva como ciume ou ira, poderiamos levar uma vida mais harmônica, não é nada fácil mudar tal resposta. Para que se possa dar uma verdadeira mudança é necessário atravessar processos físicos nos quais passemos primeiro por uma experiência e em seguida a compreensão seja obtida como pensamento racional ao invés do contrário.


Por este motivo, nos processos de transformação profunda o importante é a repetição. Por meio dela podemos transformar aquilo que é endossado pela repetição inconsciente. A diferença é que nos processos rituais, o indivíduo se submete ao consciente liberando-se da necessidade compulsiva de recompensa. Com base em estudos realizados em praticantes de meditação ou de oração profunda, a neurologia tem demonstrado que quando um indivíduo repete uma atividade de forma contínua, o sistema-límbico(uma de suas funções principais é integrar o meio interno com o externo antes de realizar uma conducta) se sobrecarrega e usa mecanismos de outras estruturas cerebrais para funcionar adequadamente.


Os doutores Newberg y D’Aquili explicam que: “Quando o sistema nervoso simpático, encarregado de preparar o indivíduo para uma ação, recebe demasiada informação, o incremento desta excessiva actividade neural no cérebro põe em alerta o hipocampo, que é responsável por manter o sentido de equilíbrio no cérebro. Para manter o equilíbrio, esta parte do cérebro atua regulando o fluxo de informação entre várias regiões do cérebro. Esta regulação modera o nível de atividade neural, e mantem o cérebro num estado de equilíbrio relativo. Por exemplo, quando o hipocampo sente que a atividade no cérebro alcança níveis excessivamente altos(como no caso da repetição), exerce um efeito inibidor do fluxo neural, de fato, freia a atividade cerebral até que se estabilize. Como resultado, certas estruturas cerebrais são privadas do abastecimento normal de informação sensorial para realizar seu trabalho adequadamente. Quando o fluxo é interrompido, volta a trabalhar com a pouca informação que esteja disponível.”[6]


A área de orientação associativa está encarregada das funções espaciais, da diferenciação do indivíduo como elemento separado do entorno. Isto permite gerenciar o espaço, deslocar-se, alcançar objetos, etc., e esta informação está mudando permanentemente à medida que se vai recebendo mais informação sensorial da mudança do entorno. Por este motivo, nao reagir aos estímulos sensoriais durante a meditação é tão importante. Conforme Dr. James Austin[7], nos processos de meditação profunda, os circuitos frontais e temporais e outras estruturas do sistema límbico, que marcam o tempo linear, bloqueiam a auto-consciência.


Quando estas zonas do cérebro são silenciadas o indivíduo passa da noção de separação e existência espaço-temporal para uma consciência de inter-conectividade com o todo. Esta é uma das causas principais pelas quais no Zen toda atividade deve ser ausente de espírito de proveito pessoal. Enquanto sigamos buscando benefício próprio durante a meditação, continuaremos separando-nos do entorno, pois não permitimos que nossa zona de orientação associativa se desconecte já que seguimos mandando informação, ao sistema límbico, de que estamos realizando um processo de aprendizagem e este envia a informação ao neo-cortex(a capa mais externa do cérebro) para racionalizar a experiência e em seguida armazena-la na memória.


Com base no estudo neuro-fisiológico sobre a meditação, podemos compreender melhor as palavras de Mestre Dōgen quando diz que a prática e o despertar não são separados. Não se trata de alguém praticando zazen mas sim que o zazen, buddha, todas as existências e praticantes são a manifestação presente, que torna reais: a consciência universal, a rede de Brahma, o Sunyata, a Mente Buddha, o Universo, ou qualquer nome, que através da história, tenha sido dado a Realidade Única isenta das armadilhas dos preconceitos do racional.


O mais importante, na perspectiva da prática conforme Chi-fo(citado por Rede Pine em seus comentários sobre o Sutra do Diamante): “Nas ações cotidianas como vestir, comer, lavar-se e sentar-se, Buddha nunca deixava de manifestar a maravilhosa ação da mente verdadeira e neste exemplo estava contida a essência da perfeita-sabedoria(prajna).[8]” Ao atuar como buddhas em cada ação cotidiana, somos buddha.


(Traduzido por Rafael Yôkô)


[1] Eliade, Mircea. Nacimiento y Renacimiento, El significado de la iniciación en la cultura humana. Editorial Kairos. Barcelona, 2001. Trad. Miguel Portillo Díez

[2] Campbell, Joseph. El Héroe de la mil Caras. Fondo de Cultura Económica. México, 1992

[3] Jung, C.G. “Arquetipos e Inconsciente Colectivo”. Ed. Paidós, SAICF; Ed. Paidós Ibérica, S.A. Barcelona. 1991

[4] Newberg, Andrew MD Eugene D’aquili MD, PH.D. Whya God Won’t Go Away. Brain Science & the Biology of belief. Ballantine Books. New York, 2001. p. 62

[5] Arai, Paula K.R. Women and Dōgen: Rituals Actualizing Empowerment and healing. Zen Ritual, Studies of Zen Buddhist theory in practice. Edited by Steven Heine and Dale S. Wright. Oxford University Press. New York, 2008.

[6] Newberg & D’Aquili. Op. Cit. P.87

[7] Austin, James H., MD. Zen and the Brain, toward an understanding of meditation and consciousness. The MIT Press. Cambvridge, 1998. P. 566

[8] The Diamond Sutra. Text and Commentaries By Red Pine. Counterpoint. Berkeley2001.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As 7 Profecias Maias

As 7 Profecias Maias


Os Maias deixaram para nós, os habitantes do planeta terra de hoje, uma mensagem escrita em pedra que contém 7 profecias.

Uma parte de alerta e outra de esperança.

A mensagem de alerta profetiza o que vai acontecer nesses tempos em que vivemos. A de esperança fala sobre as mudanças que devemos efetuar para impulsionarmos a humanidade para uma nova era, a era da mulher, a era das mães, da sensibilidade.

Todos nós de uma maneira ou de outra sentimos que estamos começando a viver os tempos do apocalipse. Todos sentimos a guerra, guerra pelo petróleo, guerra pela paz.

A cada dia há mais erupções vulcânicas, a poluição gerada por nossa tecnologia chegou a índices alarmantes, estamos enfraquecendo a camada de ozônio que nos protege das radiações do sol. Estamos contaminando o planeta com nossos dejetos industriais e nosso lixo. A devastação dos recursos naturais está acabando com nossas fontes de água e com o oxigênio que respiramos.

O clima mudou e as temperaturas aumentaram de maneira impressionante, geleiras e campos nevados estão derretendo, grandes inundações se sucedem em todo o mundo, enormes tornados puseram em perigo a Flórida e gigantescos furacões devastaram toda a América central.

O caos informático nos ameaça, a pobreza generalizada pelos efeitos do caos econômico é sentido por quase todos os países do mudo. Todos nós procuramos respostas e um caminho seguro para os tempos em que vivemos. E reconhecemos a partir dos problemas que enfrentamos diariamente que não vivemos em harmonia.

Muitas religiões elaboraram profecias a respeito do que está acontecendo. A bíblia anunciou que quando todos esses fatos acontecessem ao mesmo tempo estariam chegando os tempos do apocalipse.

Os Maias sabiam que isso ia acontecer exatamente nesses tempos, por isso, deixaram orientações para que nós, de maneira individuais, contribuamos para levar a humanidade para o amanhecer da galáxia, para uma nova era, onde não haverá mais caos nem destruição.

Eles nos deixaram 7 profecias em que falam de sua visões do futuro e do nosso presente. Estão baseadas nas conclusões de seus estudos científicos e religiosos sobre o funcionamento do universo.

A primeira profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012. Neste dia a humanidade devera escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta ou evoluir para a integração harmônica com todo o universo. Compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos parte desse todo e que podemos existir em uma era de luz.

A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminha da destruição pelo qual avançamos para um outro que abra nossa consciências e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe. Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de " Kinich-Ahau" , é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.


Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.


Para os Maias o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca mudam. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a mais perfeição. Com base em sua observações os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012 o sol ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.


Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia.
Só de maneira individual podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, um sexto ciclo do sol.


Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo sol ( Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes haviam existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os Maias no ultimo desastre a civilização teria sido destruída por uma grande inundação, que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o planeta a espécie pensante, o seu humano.


Eles nos dizem que a mudanças dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência, podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.


A 1 ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún" . Os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer que desde 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensas apareceriam no sol, que desde 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para essas que mudanças acontecerem.


Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o universo e para que avancemos n níveis superiores deixando para trás a materialismo e nos livrando do sofrimento.
O livro sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau no final do último Katún ( 2012) o Itza será arrastado e rodará Tanka ( ...as civilizações... cidades serão destruídas) haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro Os Homens do Sol, a terra despertará pelo norte e pelo poente, o Itza despertará.


A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos espelhos, uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo para fazer com que ele entre no grande salão dos espelhos, para que ele veja e análise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive.


Uma época para que toda a humanidade por decisão consciente de cada um de nós decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas nossas relações.

A 2ª profecia anunciou que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999. Naquele dia vimos como um anel de fogo que se recortava contra o céu, foi um eclipse sem precedentes na historia pelo alinhamento em crus cósmica com o centro da terra de quase todos os planetas do sistema solar. Eles se posicionaram nos 4 signos do zodíaco que são os signos do 4 evangelistas, os 4 guardas do trono que protagonizam o apocalipse segundo São João. Além disso, a sombra que a lua projetou sobre a terra atravessou a Europa, passando por Corsovo, depois pelo Oriente Médio , Irã, Iraque e posteriormente dirigindo-se ao Paquistão e a Índia . Com a sua sombra ela parecia prever uma área de conflitos e guerras.

Os Maias sustentavam que a partir desse eclipse, o homem perderia facilmente o controle ou então alcançaria sua paz interior e tolerância evitando os conflitos, então viveremos uma época de mudanças, que é a ante-sala de uma nova era, a noite fica mais escura antes do amanhecer.

O fim dos tempos é uma época de conflitos e de grande aprendizagem, de guerras, separação, loucura que vai gerar por sua vez processos de sofrimento, destruição e evolução.

A segunda profecia indica que a energia que se recebe do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o universo para conduzir a uma maior perfeição. Isso produzirá mudanças físicas no sol e mudanças psicológicas no ser humano que mudará sua forma de pensar e de sentir. Serão transformadas as formas de relacionamento e de comunicação, os sistemas econômico-sociais de ordem e justiça, serão mudados as convicções religiosas e os valores que aceitamos hoje. O ser humano irá defrontar-se com seus medos e angustias para solucioná-los e assim poderá sincronizar-se com o ritmo do planeta e do universo.

A humanidade irá se concentrar no seu lado negativo e poderá ver claramente as coisas ruins que estão fazendo, esse é o primeiro passo para mudar de atitude e conseguir a unidade que permite o surgimento de consciência coletiva. Serão incrementados os acontecimentos que nos separam mas também os que nos unem, criando uma instabilidade emocional, o medo, a agressão, o ódio, as famílias em dissolução, os enfrentamentos por ideologia, religião, modelos de moralidade e nacionalismo. Simultaneamente mais pessoas encontrarão a paz interior, aprenderão a controlar suas emoções, haverá mais respeito, serão mais tolerantes e compreensivas, encontrarão o amor e a unidade. Surgirão homens com altíssimos níveis de energia interna, pessoas com sensibilidade e poderes intuitivos para a salvação. Mas também surgirão farsantes que pretenderão obter lucro econômico as custas do desespero alheio.

Os Maias previram que a partir de 1999 começaria a era do “tempo do não-tempo”, uma etapa de mudanças rápidas necessária para renovar os processos geológicos, sociais e humanos. Ao final do ciclo cada um seria seu próprio juiz, será quando o seu humano entrará no grande salão dos espelhos para analisar tudo o que fez na vida. Ele será classificado pelas qualidades que tenho conseguido desenvolver na vida, sua maneira de agir dia após dia, seu comportamento com o semelhante e com o planeta.

Todos irão se posicional segundo o que sejam, os que conservam a harmonia entenderão o que aconteceu como um processos de evolução no universo. Por outro lado, haverá outros que por ambição ou frustração culpará os outros ou a Deus pelo que acontecerá.

Serão geradas situações de destruição, morte e sofrimento. Mas elas também darão lugar ao mesmo tempo a circunstancias de solidariedade e respeito pelo semelhante, de unidade com o planeta e com o cosmos. Isso significa que o céu e o inferno estarão se manifestando ao mesmo tempo e cada ser humano viverá em um ou em outro dependendo de seu próprio comportamento. No céu com a sabedoria para transcender o que acontecerá. No inferno para aprender com a dor e com o sofrimento. Duas forças inseparáveis, uma que entende que tudo no universo evolui para a perfeição, que tudo muda, outra envolta em um plano de materialismo que só alimenta o egoísmo. Na época da mudança dos tempos, todas a opções estarão disponíveis e praticamente sem censura de nenhum tipo e os valores morais serão mais frouxos que nunca para que cada um se manifeste livremente como é.

A 2 profecia afirma que se a maioria da população muda seu comportamento e se sincroniza com o planeta serão neutralizadas as mudanças drásticas que serão descritas nas seguintes profecias. Devemos estar conscientes de que o ser humano sempre decide seu próprio destino especialmente nesta época, as profecias são apenas advertências para que tomemos consciência da necessidade de mudanças de rumo para evitar que isso se torne realidade.

A 3 profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.

Os Maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano que por sua falta de sincronismo com a natureza só poderá produzir processos de auto-destruição. Outros fatores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzindo mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.

Cada um de nos, de uma forma ou de outra, ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Com nossos automóveis, jogando lixo na ruas ou parques públicos, contribuímos para que o clima do planeta volte-se contra nós. As mudanças já estão acontecendo, mas como estão acontecendo muito lentamente nos adaptamos a elas e nem as percebemos.

O processo global de industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a atmosfera com suas emissões de gases tóxicos. A chamada chuva ácida, um subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das industrias tem lugar no mundo todo e concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e pontes, a destrói a pintura externa, os bosques, causa damos à vida marinha e aos solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a visibilidade. As chaminés contaminantes de milhões de fabricas indiferentes ao dano que causam, modificaram as temporadas de chuvas, as estações e o clima.

Em milhões de lugares no planeta ainda se cozinha à lenha, criando fogueiras que emitem grandes quantidades de fumaça, cinzas, vapor d’água e gás carbônico (CO²).

Tudo isso deu lugar ao aparecimento do efeito estufa, pois a concentração de CO2 que ficam flutuando na atmosfera e reagem quimicamente com dióxidos aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e metano (CO3) produto resultante da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade.

A depredação de selvas parra terras de cultivos ou para ampliar as cidades tornou-se uma prática comum. Os bosques que purificam o ar ao transformar gás carbônico em oxigênio, são incendiados. O ser humano não é consciente do mal que está causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação que consome. O planeta transformou-se em um grande depósito de lixo. Enviamos contêineres com resíduos radioativos para o fundo do mar, carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis.


As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões.
Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte. São chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mau dos aborígines do Caribe. O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são evidencias da tendência para grandes desastres causados pelo clima.
O sistema hídrico é fundamental pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água. Com o aumento da temperatura, diminui a umidade relativa do ar que trará como conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o problema, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas e grandes incêndios em todo o planeta, a falta d'água produzirá graves inconvenientes à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da terra.


Tudo isso causará um forte impacto na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de energia elétrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de racionamento de eletricidade, de fome e descontentamento social, aumentará o numero de pragas, insetos e doenças tropicais como a malária.


O comportamento do ser humano será crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredatória.

A 4ª profecia Maia diz que o aquecimento do planeta, causado pela conduta antiecológica do ser humano e por uma maior atividade do sol, causará o derretimento do gelo dos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de atividade acima do normal haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura do planeta.



Os Maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares. Vênus é um planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a terra e o sol.



Eles deixaram registrado em seu “dresden codex” que a cada 117 giros de Vênus marcado a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto no céu, o sol sofre fortes alterações e aparece grandes manchas ou erupções do vento solar, advertiram q a cada 1.872.000 kines, ou seja, 5.125 anos são produzidos alterações ainda maiores e que quando isto ocorrer o ser humano dever estar alerta, é o presságio de destruição e mudanças.



No “Códicedrede” também figura o numero 1.366.560 kines que tem a diferença de 1 katun (20 anos) como um numero que aparece no Templo da Cruz.



No Tempo da Cruz, em Palenque está entalhado o numero 1.359.540 kines, a diferença que ele tem anotado no “Códicedresden”é de 20 anos ou 1 katun, é um período de tempo que eles chamavam de “Tempo do não-tempo” e é o que estamos vivendo desde 1992. As mudanças da atividade do sol serão maiores posto que as proteções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas.



O escudo eletromagnético que temos que nos protege está diminuindo em sua intensidade. A produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios ultravioletas a terra diminuiu e já apareceram alguns buracos enormes sobre os pólos permitindo a chegada dos raios do sol à superfície do planeta.



A atividade do ser humano está alterando a composição da atmosfera. O chamado “efeito estufa” que impede a saída do calor e aumenta a temperatura. Todos os fenômenos ao ocorrer simultaneamente produzirão modificações no clima e um aumento da temperatura nos mares e derreterá mais rapidamente o gelo nas calotas polares. Isso causará aumento do nível dos mares produzindo inundações nas terras costeiras, modificação morfológica dos continentes onde vivemos.



Os Maias previram que esta seria a forma como o planeta s limparia e teria muitas áreas verdes por todas as partes, o aumento da temperatura já começou, relatórios científicos de diversas fontes confirmam, estudos realizados oea Universidade de Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da temperatura do planeta.



O maior pico nevado na áfrica, o monte Kenia, perdeu 92% de seu massa, os picos nevados do monte Quili-manjar sofreram redução de 73%, na Espanha e, 1980 havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram 50%.

Na Nova Zelândia e nos montes entre a Rússia e na China houve redução de 26%, os cálculos preliminares dos estudos dizem que se as mudanças continuaram no mesmo rítimo em 50 anos não haverá picos nevados em nenhuma parte do mundo.



Na Antártida a situação é ainda mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas. É sabido que quando um lago gelado começa a derreter ele sempre o faz a partir de seu centro. A temperatura na Antártida aumentou 2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde antes não havia nada mais do que gelo.



Mais de 50% da população mundial vive perto do mar, por isso milhões de pessoas serão afetadas e deslocadas de seus lares. 1998 estabeleceu recordes de altas temperaturas, que ficaram dentre as mais altas dos últimos 600 anos. No entanto um aumento da temperatura como este que vem ocorrendo não muda rapidamente os níveis de água em todo o planeta, será um processo que levará vários anos.

A única coisa que poderia mudá-los seria uma mudança súbita na posição da crosta terrestre sobre seu núcleo central. Isso já ocorreu varias vezes no planeta ao mudar a posição dos pólos.

Sabemos que muitas coisas que não queremos que aconteçam e que causam grandes tragédias, acabam acontecendo.



Devemos nos concentrar em produzir resultados positivos de nossas ações e ao mesmo tempo crescer com as dificuldades que encontramos. Devemos assumir a vida e tomar as decisões de maneira consciente, devemos abrir os olhos às possibilidades que possam nos trazer e mundo em que todos culpam os outros pelo que acontece.



Todas as profecias procuram uma mudança na mente humana, pois o universo está gerando todos esses processos para que a humanidade se expanda pela galáxia compreendendo sua integridade fundamental com tudo que existe.

A 5ª profecia diz que todos os sistemas baseados no medo sob as quais está fundamentada a nossa civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano, dando lugar a uma nova realidade de harmonia.

O seu humano está convencido de que o universo existe so para ele, que a humanidade é única expressão de vida inteligente e por isso age como depredadora de tudo que existe.

Os sistemas falharão para que o seu humano enfrente-se a si mesmo para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação.

Neste momento, praticamente todas a economias do mundo estão em crise, e foi desencadeada uma onda especulativa em todas as partes.

Em apenas 1 dia, 1 trilhão de dólares muda de mãos nos mercados financeiros internacionais. 15% de queda nos mercados fazem desaparecer o equivalente a uma riqueza anula de todas as fabricas dos E.U.ª juntas.

Desde 1995, a economia mundial não é mais dominada pelo intercambio de automóveis, aço, trigo e outros bens e artigos reais, mas pelo intercambio de dividas, ações e títulos de credito, isto que dizer, de riqueza virtual com a qual é muito fácil especular.

A síndrome do cartão de credito tornou-se um mal comum, o seu humano assume uma divida superior ao que ganha pondo sua economia pessoal na corda bamba, isso se reflete em todos nos níveis.

A especulação em torno do capital financeiro levou a uma situação econômica mais delicada que a de 1929, antes da queda da bolsa de valores em 1930.

Quase todas as economias do mundo então com problemas, especulações financeiras e os salva-vidas do governo com dinheiro de bancos que estão à beira da falência, dificultam ainda mais todo esse processo.

Existem então situações de alto risco no sistema econômico, e no sistema de controle de informações e se a isso se acrescentarmos o aumento na atividade do sol que pode causar danos irreparáveis nos satélites, a situação se complica.

Com as labaredas solares, recebemos uma dose incomum de raios ultravioleta que expandem a atmosfera superior diminuindo a pressão que existe sobre os satélites que estão a baixas altitudes. Isso fará com que ele diminuam a sua órbita para outra muito mais rápida e perderemos assim o contato temporal com eles - na melhor da hipóteses- e serão interrompidas todas as comunicações por satélite no planeta, também pode acontecer que os 19.000 objetos que transitam na órbita da terra ao receber a dose alta de eletromagnetismo do sol tenham seus componentes eletrônicas danificados e deixem de funcionar para sempre.

Ao afetar-se a ionosfera, pela emissão de raios solares, produzem-se alterações em todas as comunicações de radio e televisão, porque é nesta camada que são transmitidas e refletidas as diferentes freqüências.

Portanto, a economia e a comunicação são sistemas frágeis e interconectados com todos os outros. A rede elétrica é especialmente sensível às labaredas solares, como ocorreu durante 9hs em todo o Quebec em 1989.

O sistema de eletricidade é a coluna vertebral de nossas sociedades contemporâneas, se um falhar, falharão um atrás do outro como pedras de dominó derrubando consecutivamente todos os sistemas. Dizem que um sistema é tão forte quanto o mais fraco de seus componentes ou elos.

Imaginemos como reagiria a nossa sociedade à todos esses acontecimentos simultâneos. A comida ficaria escassa; as comunicações seriam impossíveis; a trafego enlouqueceria em todas as cidades, a economia ficaria paralisada; a maioria de nós perderia o juízo e teria inicio a uma desordem civil que pela quantidade de pessoas envolvidas ultrapassaria as expectativas e os controles civis e militares do governo. Essa situação de descontrole total modificaria para sempre todos os sistemas da sociedade.

Os sistemas religiosos baseados em um Deus que infunde medo também entrariam em crise. Surgiria um único caminho espiritual comum a toda a humanidade que terminará com todos os limites estabelecidos entre as diferentes formas de ver Deus.

O novo dia galáctico é anunciado por todas as religiões e cultos como uma época de luz, paz e harmonia para toda a humanidade. É claro então que tudo que não produza este resultado deve desaparecer ou transformar-se, a nova época de luz não pode ter uma humanidade baseada na economia militar de imposição de verdades pela força.



A 6ª profecia Maia fala que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajetória colocará em perigo a própria existência do ser humano.

Os maias viam os cometas como agentes de mudanças que vinham para por em equilíbrio o movimento existente para que certas estruturas se transformem permitindo a evolução da consciência coletiva. Todas as coisas têm um lugar que lhes corresponde, todas as circunstancias, até mesmo as mais adversas, são perfeitas para gerar compreensão sobre a vida, para desenvolver a consciência sobre a criação. Por isso o ser humano está constantemente enfrentando situações inesperadas que geram sofrimento a ele, é um modo de conseguir que ele reflita sobre sua relação com o mundo e com os outros. Assim ao longo de muitas experiências em muitas vidas ele entenderá as leis naturais da razão e da criação.

Para os maias, Deus é a presença da vida em todas as formas e sua presença é infinita.

O cometa - Ajenjo como era chamado – de que fala a profecia foi também anunciado por varias religiões e culturas, por exemplo, na bíblia, no livro das revelações onde recebe o nome de “Absinto”, se o cometa aparecer é possível que sua trajetória o leve a se chocar com a Terra ou então que por meios físicos ou psíquicos conseguiremos desviar sua trajetória.

Os cometas sempre fizeram parte do sistema solar, milhares de resíduos atravessam, cruzam, vão e voltam, periodicamente e inclusive se chocam com os planetas que se movem sempre tranqüilos em suas órbitas regulares ao redor do sol.

A comunidade científica aceita que a 65 milhões de anos, no cretáceo terciário, um cometa caiu em Chicxulub, na península de Yucatan, no Atlântico. Causando a extinção dos dinossauros. Sua cratera com 180 km de diâmetro tem altas concentrações de Irídio – elemento muito raro na terra, mas, muito comum nos asteróides.

Associou-se o aparecimento de asteróides à momentos difíceis como a que coincidiu com a erupção do vulcão Vesúvio que destruiu Pompéia e Herculano no ano 79 d.c. ou com a queda do rei Harold por Guilherme, O Conquistador na Inglaterra e 1066 que foi registrada no Tapete de Beyeux; causaram pânico coletivo com o Halley em 1910, naquela época presumiu-se que a sua cauda era de gás venenoso (o cianureto) e foram vendidas milhares de pilulas para que as pessoas se protegessem dele. Foram também causadores de suicídios coletivos com os dos 39 membros da “Porta do Céu” em 1997, que acreditavam que o enorme cometa Hali-Bopp, com 40km de diâmetro vinha buscá-los.

Os cometas sempre geraram controvérsias, mas nunca tanta como em 1456 quando reapareceu o cometa Halley que foi considerado como um agente do diabo e deveria ser expulso do céu, sendo excomungado pelo Papa Calípso III.

Foi Isaac Newton que descobriu que a gravidade mantêm os planetas girando em órbitas definidas em torno do sol e Edmond Halley, seu contemporâneo, utilizou esses cálculos para determinar as órbitas dos cometas, anunciando que a cada 76 anos o cometa Halley regressaria. Por esse motivo ele leva seu nome.

Os cometas também causaram desastres regionais como na Sibéria, sobre a rio Tungeska, em asteróide de aproximadamente 50m de diâmetro explodiu no ar em 1908, destruindo instantaneamente 2km de um bosque totalmente denso.

Alguns aproximaram-se bastante da terra como o comenta Iras-araque-aukoque, aproximou-se a 6 milhões de km da terra e poderia ter causado um dano maior do que se explodissem, simultaneamente, todas as bombas atômicas existentes.

Os maias sempre estudaram e registraram os eventos do céu, seu alerta for prevenir os seres humanos do perigo de não conhecerem as órbitas e os períodos de grandes resíduos que se cruzam com a trajetória da terra. Eles sabiam que para o homem moderno, descobrir com antecedência em asteróides tão grandes que pudessem causar sua extinção e então desviá-lo seria uma das maiores façanhas da historia humana e o fato crucial que nos uniria como espécie.

Antigamente a esfera celeste era o domínio dos deuses, com o aparecimento inesperado de um objeto desconhecido que dominava a noite era motivo de medo e misticismo, por isso os maias construíram observatórios dedicados a estudar os fenômenos, eles queriam entender seus movimentos imprevisíveis no céu especialmente depois de terem estabelecido as posições dos planetas e das estrelas.

O perigo eminente nos obrigaria a construir um nível de cooperação mundial, a estabelecer um sistema de comando e controle acima dos paises e uma estrutura de comunicação mundial, seria a única maneira pela qual os paises abririam mão de sua soberania a um pais como as nações unidas, dando origem a um governo mundial para o bem comum.

Seria um caminho para aprender a transcender a separação que é a base de nossa sociedade.

A 7a profecia nos fala do momento em que o sistema solar, em seu giro cíclico, sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos fala que nos 13 anos que vão desde 1999 até 2012, a luz emitida desde o centro da galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite a eles concordar voluntariamente, com uma transformação interna eu produz novas realidades e que todos os seres humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações através do pensamento.

Os seres humanos que voluntariamente encontrarem seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua freqüência de vibração interior do medo para o amor poderão captar e se expressar através do pensamento e com ele florescerá o novo sentido.

A energia adicional do raio emitido por Runacku (centro da galáxia) ativa o código genético de origem divina nos seres humanos que estejam em alta freqüência de vibração, este sentido ampliará a consciência de todos os seres humanos gerando uma nova realidade individual, coletiva e universal.

Uma das maiores transformações ocorrerá em nível planetário, por que todos os homens conectados entre si como um só todo, darão nascimento a um novo ser na ordem galáctica. A reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos despertará uma nova consciência, na qual todos entenderão que fazem parte de um mesmo organismo gigantesco.

A capacidade de ler o pensamento entro os humanos revolucionará totalmente a civilização, desaparecerão todos os limites, terminara a mentira para sempre porque ninguém poderá ocultar nada, começará uma época de transparência e de luz que não poderá ser ocultada por nenhuma violência ou emoção negativa.

Desaparecerão as leis e controles externos como a policia e o exercito porque cada ser se fará responsável por seus atos, não será preciso implementar nenhum direito ou dever pela força.

Será formado um governo mundial e harmônico com os seres mais sábios e evoluídos do planeta, não existirão fronteiras nem nacionalidades, terminarão os limites impostos pela propriedade privada e não será necessário dinheiro como maneira de intercambio, serão implementadas tecnologias para o controle da luz e da energia e com elas se transformará a matéria produzindo de maneira simples todo que for necessário dando um basta à pobreza para sempre. A excelência e o desenvolvimento espiritual serão o resultado de seres em harmonia que reduzam a atividade com o que vibram mais alto, ao agir assim eles expandirão sua compreensão sobre a ordem universal.

Com a comunicação através do pensamento haverá um supersistema imunológico que eliminará as baixas vibrações do medo produzidos pelas enfermidades, prolongando cada vida dos humanos, a nova era não precisará da aprendizagem inversa, produzidas pelas doenças e sofrimento que caracterizaram os últimos milhares de anos da história.

Os serem humanos que consciente e voluntariamente encontrarem a paz interior entraram em uma nova época de aprendizagem pro contraste harmônico, a comunicação e a reintegração farão com que as experiências e lembranças individuais e os conhecimentos adquiridos sejam disponíveis sem egoísmo para todos os outros, será como uma internet em nível mental que multiplicará exponencialmente a velocidade das descobertas e serão criadas sinergias nunca antes imaginadas, terminarão os julgamentos e os valores morais que mudam com o tempo, como a moda, entenderemos que todos os atos na vida são uma maneira de alcançar uma maior compreensão e harmonia.

O respeito será o elemento fundamental da cultura, transformará o individuo e a comunidade e dará a humanidade a oportunidade de expandir-se pela galáxia.

As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as atividades recreativas comunitárias ocuparão a mente do ser humano.

Milhares de anos fundamentados na separação entre os homens que adoraram um deus que julga e castiga irão se transformar para sempre. O seu humano viverá a primavera galáctica, o florescimento de uma nova realidade baseada na reintegração com o planeta e com todos os seres humanos.

Neste momento compreenderemos que somos parte de um único organismo gigantesco e iremos nos conectar com a terra, uns com os outros, com nosso sol e com a galáxia inteira. Todos os seres humanos entenderão que os reinos mineral, vegetal e animal e em toda a matéria espalhada pelo universo em todas as escalas, desde um átomo até uma galáxia são seres vivos com uma consciência evolutiva.

A partir do sábado 22 de dezembro de 2012, todas as relações serão baseadas na tolerância e na flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres como parte de si mesmos.

Nós vimos a cosmo visão maia da evolução do universo e as mensagens de alerta e esperança que contidas em 7 profecias, eles deixaram para todos os habitantes do planeta terra desta época.

fonte: http://www.anjodeluz.com.br/profeciasmayas.htm

Quando voce se descobre vivo

Quando voce se descobre vivo

por Bell Shanti Om, quinta, 20 de janeiro de 2011 às 08:48

De repente, você se descobre vivo; você existe. Então o que faz? Tenta encontrar algum sentido, obter algumas respostas. Muitas perguntas, muito poucas respostas. Muitos desentendimentos, muito poucos entendimentos. Muitos problemas, mas muito poucas soluções. Mas o tempo é como uma grande mão que fica nos empurrando para a frente. Você quer parar, mas a mão do tempo não deixa, nem por um minuto. Não dá. Então o que você faz?

Um dia você nasceu e agora está vivo. Um dia terá que ir. Mas, antes de ir, tem a oportunidade de se tornar pleno. Essa tem sido a possibilidade para todos os humanos ao longo do tempo. E essa é a sua possibilidade.

Por que se tornar pleno? A resposta para essa pergunta está na escritura do seu coração. Essa é a única escritura que não exige alfabetização. As pessoas se expressam de diversos modos, mas o que dizem é a mesma coisa. Somos todos humanos e, em última instância, temos a mesma paixão, queremos ter paz, ter contentamento, queremos ser felizes.

O que é realmente seu? Você se apega a tantas coisas: "Isso é meu". Um dia isso terá ido embora, e você se perguntará o que aconteceu. O que é realmente seu? Algo que não o abandonará até o fim. Algo que é real, não uma fantasia. Algo que nunca deixará você, não importa aonde você vá ou o que aconteça. Coisas acontecem, bons tempos, maus tempos. Há curvas na estrada. O mundo muda num instante, e tudo o que você pensava ser de determinado modo já deixou de ser. Os sábios chamaram isso de "A Grande Ilusão" por parecer tão real.

O que você está fazendo para ser pleno? Há coisas que despertam o que há de melhor em sua natureza e há coisas que despertam o pior. Qual é a sua natureza? Você é bondoso? Sem dúvida há bondade em você, e certamente há rancor em você. Sem dúvida há amor em você, sem dúvida há ódio em você. Tudo o que você despreza em outra pessoa está em você, e tudo o que você ama em outra pessoa está também em você.

O que se manifesta? Bondade ou ódio? Você está em contato com o quê? Está frustrado com justificativas ou encantado com o fato de estar vivo? Está frustrado tentando entender onde está nesta estrada da vida? Tentando encontrar respostas para o fato de ter acontecido isso e não aquilo?

Todas as ferramentas de que você precisa para encontrar a plenitude estão disponíveis para você. Você não é incompleto, mas completo. É sua natureza querer a plenitude. E eu ajudo as pessoas nesse ponto. O mundo preparou você para as perguntas. Deixe-me prepará-lo para a resposta. O problema que vejo neste mundo é que há tanta gente obcecada com suas perguntas que até mesmo quando encontram a resposta não desistem da pergunta. Abra mão da pergunta quando encontrar a resposta e alegre-se com isso.

Quando rezo, rezo para que a gratidão preencha meu coração. Só isso. Meus desejos serão muitos. Posso querer mais coisas do que este mundo possa conceber. E às vezes nem sei o que quero. Mas quando rezo para me sentir preenchido de gratidão, isso me convém perfeitamente: Ser grato por estar vivo.

Dias atrás foi um desses em que tudo dá errado. Tudo. Simplesmente sorri. "Sabe de uma coisa? Bom dia para lembrar que a respiração acaba de chegar a mim, e tudo está bem." Tudo está bem. Assim como esta respiração não é permanente, também os problemas deste mundo não são permanentes.

Sinta-se aliviado, reconfortado. Seus problemas também irão embora um dia. Também são passageiros. A única coisa que é permanente por natureza está em seu coração. Reconheça isso e sinta-se pleno. Aproveite a possibilidade que lhe foi apresentada no dia em que você nasceu, no momento em que você respirou pela primeira vez.



Prem Rawat

Desapego

Desapego

por Bell Shanti Om, quarta, 19 de janeiro de 2011 às 13:22

As abelhas, após construírem a colméia, abandonam-na.
E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento.
Todo mel que fabricaram além do que necessitavam
é deixado sem preocupação com o destino que terá.
Batem as asas para a próxima morada sem olhar para trás.

Na vida das abelhas temos uma grande lição. Em geral, o homem constrói para si, pensa no valor da propriedade, tem ambição de conseguir mais bens, sofre e briga quando na iminência de perder o que "lutou" para adquirir.

Onde estiver nosso coração, ali estarão nossos tesouros... Assim, não pode haver paz uma vez que pensamentos e sentimentos formem uma teia prendendo o ser ao que ele julga sua propriedade. Essa teia não o deixa alçar vôo para novas moradas. E tal impedimento ocorre em vida ou mesmo após a morte, quando um simples pensamento como " Para quem vai ficar a minha casa?" é capaz de retê-lo em uma etapa que já podia estar superada. Ele fica aprisionado a um plano denso, perde oportunidades de experiências superiores.

Para o homem, tirar a vida dos animais e usá-los como alimento é normal. Derrubar árvores para fazer conservas de seu miolo, também. Costuma comprar o que está pronto e adquirir mais do que necessita. Mas as abelhas fabricam o próprio alimento sem nada destruir e, ainda, doam a maior parte dele.

A lição das abelhas vem do seu espírito de doação. Num ato incomum de desapego, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam, sem preocupação se vai para um ou para outro. Deixam o melhor que têm, seja para quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de sua preferência.

Se queremos ser livres, se queremos parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar em nós um único desejo: O DE NOS TRANSFORMAR.

O exercício é ter sempre em mente que nada e ninguém nos pertence, que não viemos ao mundo para possuir coisas ou pessoas, e que devemos soltá-las.

Assim, quando alguém, ou algo tem que sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Adquirimos visão mais ampla. O sofrimento vem quando nos fixamos a algo ou alguém. O apego embaça o que deveria estar claro; por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. E se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Samadhi do Daimoku do Sutra de Lótus

O Samadhi do Daimoku do Sutra de Lótus

Naquela ocasião, o Bodhisattva Virtude da Flor disse ao Buda: “Honrado pelo Mundo, o Bodhisattva Som Maravilhoso possui raízes de benevolência profundamente plantadas. Honrado pelo Mundo, em qual samadhi reside este Bodhisattva, que o torna capaz de transformar-se e salvar os seres viventes”?

O Buda disse ao Bodhisattva Virtude da Flor: “Bom homem, este samadhi é chamado Manifestação de Todas as Formas Físicas. O Bodhisattva Som Maravilhoso, residindo neste samadhi, pode beneficiar incontáveis seres viventes”.

Quando este capítulo sobre o Bodhisattva Som Maravilhoso foi pregado, todos aqueles que tinham acompanhado o Bodhisattva Som Maravilhoso, oitenta e quatro mil ao todo, obtiveram o Samadhi da Manifestação de Todas as Formas Físicas. Incontáveis Bodhisattvas no mundo Saha também obtiveram este samadhi, bem como o dharani[1].

Naquela ocasião o Bodhisattva Mahasattva Som Maravilhoso, tendo feito oferecimentos ao Buda Shakyamuni e à torre do Buda Muitos Tesouros, retornou para a sua própria terra. As terras por onde ele passou tremeram de seis formas diferentes, preciosas flores de lótus choveram dos céus, e centenas de milhares de miríades de kotis de músicas tocaram.

Quando ele chegou à sua terra, cercado pelos oitenta e quatro mil Bodhisattvas, ele apresentou-se ao Buda Sabedoria do Rei da Constelação Pura Flor e disse: “Honrado pelo Mundo, estive no mundo Saha onde beneficiei os seres viventes. Eu vi o Buda Shakyamuni e a torre do Buda Muitos Tesouros, saudei-os, e fiz-lhes oferecimentos. Eu também vi o Bodhisattva Manjushri, o Príncipe do Dharma, bem como o Bodhisattva Rei da Medicina, o Bodhisattva que Adquiriu o Poder do Esforço Diligente, o Bodhisattva Doador Intrépido, e outros, e possibilitei a oitenta e quatro mil Bodhisattvas obterem o Samadhi da Manifestação de Todas as Formas Físicas”.

Quando este capítulo sobre o trânsito do Bodhisattva Som Maravilhoso foi pregado, quarenta e dois mil seres celestiais obtiveram a compreensão da verdade do não-nascimento e não-extinção de todos os fenômenos. O Bodhisattva Virtude da Flor obteve o Samadhi da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa[2].

[1] Este samadhi também chamado Flor de Lótus da Lei Maravilhosa, e que permite manifestar todos os tipos de corpos, é o mesmo que no passado permitiu ao Bodhisattva Alegremente Visto Por Todos os Seres manifestar quaisquer formas físicas, após a exposição do Sutra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa pelo Buda Pura Virtude e Brilhante como o Sol e a Lua. Este Bodhisattva Virtude da Flor do presente Capítulo 24, foi no passado o Buda Pura Virtude e Brilhante como o Sol e a Lua do Capítulo 23, e será o Buda Pura Virtude e Brilhante como o Sol e a Lua do Capítulo 23 do futuro e que retransmitirá esse samadhi para o Bodhisattva Alegremente Visto por Todos os Seres do futuro, hoje Bodhisattva Rei da Medicina. Este Bodhisattva Som Maravilhoso, transposto do remoto passado graças aos poderes transcendentais do Buda, que já serviu e fez oferendas a um imensurável número de Budas e que há muito plantou raízes de virtude e encontrou centenas, milhares, dezenas de milhares, milhões de nayutas de Budas iguais em número às areias do rio Ganges; é o próprio Buda Shakyamuni do presente, dando consistência do princípio ao fim. Este poder manifestado pelo Buda Shakyamuni é a Verdadeira Possessão Mútua, e este samadhi e dharani chamado Flor de Lótus da Lei Maravilhosa – Myoho-Rengue-Kyo – é a Verdadeira Entidade de Todos os Fenômenos. Os oitenta e quatro mil Bodhisattvas que acompanham o Bodhisattva Som Maravilhoso são os oitenta e quatro mil caracteres do Sutra Lótus. Cada um desses caracteres, sendo um Bodhisattva, possui a natureza inerente de Buda, significando que o samadhi desse Bodhisattva Som Maravilhoso abrange todo o sutra. Mais ainda, a entonação do mantra-dharani
chamado Flor de Lótus da Lei Maravilhosa (Myoho-Rengue-Kyo) corresponde a entoar o Sutra de Lótus em sua íntegra.

[2] “Flor de Lótus da Lei Maravilhosa” é o próprio título deste sutra que em sânscrito se denota por ‘Saddharma-Pundarîka’. Quando acrescido da palavra “(Sutra) da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa”, torna-se ‘Saddharma-Pundarîka Sotaram’, que em caracteres chineses se traduz por ‘Myoho-Rengue-Kyo’.

Extraído do CAP. 24: O Bodhisattva Som Maravilhoso.

fonte: http://muccamargo.blog.terra.com.br/tag/daimoku/

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A Natureza de Todas as Coisas

A Natureza de Todas as Coisas

por Bell Shanti Om, terça, 18 de janeiro de 2011 às 10:01

Observando todas as coisas
Como não tendo existência própria,
Quaisquer que sejam as aparências de surgimento e desaparecimento,
Sendo apenas descrições provisórias.
Todas as coisas são não-nascidas,
Todas as coisas são não-perecíveis:
Para aqueles que compreendem isso
O Buda sempre estará manifesto.

A natureza das coisas é fundamentalmente vazia e nula,
Sem apego e sem visão.
A vacuidade da natureza inerente é Buda.
Ela não pode ser examinada com o pensamento.
Se alguém conhece a natureza inerente de
Todas as coisas dessa forma,
Essa pessoa não será afligida
Por qualquer aflição.

Pessoas ordinárias vendo as coisas
Apenas perseguem formas,
E não compreendem que as coisas são não-forma:
Por causa disso elas não vêem Buda.

O Sábio está separado dos reinos do tempo,
Completo com as marcas da grandeza,
Habitando o não-habitar,
Onipresente sem se mover.

Sutra Guirlanda de Flores

Os Dez Preceitos Maiores

Os Dez Preceitos Maiores



Buda disse aos seus discípulos, “Existem dez preceitos Pratimoksa (maiores) do Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente da Budeidade. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos do Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração.”





1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar





Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o acto de matar, rejubilar ao presenciar o acto de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, ele deixa de se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).





2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar



Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial – ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.





3. Terceiro Preceito Maior: Não Ter Condutas Sexuais Impróprias



Um discípulo de Buda não deve envolver-se em actos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea – seja ela humana, animal, divindade ou espírito – nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a envolverem-se em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.





4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade



Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre o Recto Discurso e a Noção Recta e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso erróneo, a pontos de vista erróneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.





5. Quinto Preceito Maior – Não Vender Bebidas Alcoólicas



Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer intoxicante, porque os intoxicantes são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara – se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.





6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembleia



Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infracções de Bodhisattvas ordenados ou leigos nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembleia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más acções que ocorram no seio da assembleia, comete uma ofensa Parajika.





7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros





Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a “dar a cara” por todos os seres sencientes e a suportar humilhações e calúnias – aceitando censuras e deixando os seres sencientes receberem toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.





8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo



Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência – negando-se a ajudar ainda que com apenas um cêntimo, uma agulha ou uma erva, mesmo que uma sentença ou verso ou um iota do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa – comete uma ofensa Parajika.





9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento



Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a enfurecerem-se. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres sencientes a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres sencientes, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau – ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória – o discípulo comete uma ofensa Parajika.





10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias



Um discípulo de Buda não deve falar mal da Jóia Tripla ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra o Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar a Jóia Tripla, comete uma ofensa Parajika.




V. Conclusão: Os Dez Preceitos Maiores





Enquanto discípulos de Buda, deveis estudar os Dez Preceitos Maiores do Bodhisattva sem quebrar nenhum deles ainda que por apenas um iota – muito menos quebrá-los a todos! Qualquer um culpado de o fazer não pode desenvolver a mente Bodhi nesta presente existência e perderá qualquer posição elevada que possa ter alcançado, seja a de imperador, Rei Que Faz Girar a Roda, Bhiksu, Bhiksuni – bem como qualquer nível do caminho do Bodhisattva que possa ter atingido, quer se trate das Dez Moradas, das Dez Condutas, das Dez Transformações, dos Dez Chãos – e todos os frutos da Eterna Natureza de Buda. Perderá todos esses níveis de realização e descerá até aos três Mundos Inferiores, incapaz de ouvir as palavras “pais” ou “Jóia Tripla” durante kalpas. Todos vós Bodhisattvas deveis observar os Dez Preceitos, que foram observados, são observados e serão observados por todos os Bodhisattvas. Esses preceitos foram explicados em pormenor no capítulo “As Oitenta Mil Regras de Conduta”.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Treinamento da Mente em Sete Pontos

Textos | O Treinamento
da Mente em Sete Pontos

Enviado por Celso Leonardo Veiga.


Primeiro estude as preliminares.
Considere todos os fenômenos com um sonho.
Analise a natureza não-nascida do estado desperto.
O antídoto desaparecerá por si mesmo.
A natureza do caminho descansa no alaya.
Na pós-meditação, considere os fenômenos como ilusórios.
Treine em dar e receber alternadamente;
Monte ambos sobre sua meditação.
Três objetos, três venenos e três raízes de virtude.
Em todas as suas ações, treine-se com máximas.
Comece a seqüência de treinamento com você mesmo.
Quanto todo o mundo estiver cheio de males,
Coloque todas as contrariedades no caminho da liberação.
Deixe a culpa de tudo sobre um.
Reflita sobre a bondade de todos os seres.
A vacuidade é a proteção insuperável;
Então a aparência ilusória é vista como os quatro kayas.
O melhor dos métodos é ter as quatro práticas.
Para trazer o inesperado ao caminho,
Comece a treinar imediatamente.
As instruções capitais brevemente resumidas:
Coloque as cinco forças em prática.
Sobre como morrer, o Mahayana ensina estas cinco forças.
[O que] importa [é] como você age.
Todo o Dharma tem uma única meta.
Confie na melhor de duas testemunhas.


Sempre seja sustentado pela alegria.
Com experiência, você poderá praticar até mesmo quando distraído.
Sempre treine nos três pontos comuns.
Mude sua atitude e a mantenha firmemente.
Não discuta fragilidades.
Não tenha opiniões sobre as ações das outras pessoas.
Trabalhe primeiro sobre a mais forte de suas máculas.
Abandone a esperança de obter resultados.
Abandone a comida envenenada.
Não seja preconceituoso por um senso de dever.
Não revide abuso com abuso.
Não espere numa emboscada.
Não golpeie na fraqueza.
Não coloque a carga de um dzo nas costas de um boi.
Não louve com motivos ocultos.
Não use mal o remédio.
Não desça um deus ao nível de um demônio.
Não tome vantagem do sofrimento.
Faça tudo com uma intenção.
Aplique um remédio em toda adversidade.
Duas coisas a serem feitas, no início e no fim.
Agüente qualquer coisa que ocorra das duas.
Mesmo que isto custe a sua vida, defenda os dois.
Treine-se nas três duras disciplinas.
Recorra aos três fatores essenciais.
Medite sobre as três coisas que não devem deteriorar.
Três coisas se mantém inseparavelmente.
Treine imparcialmente em todo campo;
Seu treinamento deve ser profundo e permear tudo.
Sempre medite sobre o que é inevitável.
Não seja dependente de fatores externos.
Nesta hora, faça o que é importante.
Não cometa erros .
Seja consistente em sua prática.
Seja zeloso em seu treinamento.
Libere-se pela análise e pelo teste.
Não leve o que você faz muito seriamente.
Não seja mal humorado.
Não seja temperamental.
Não espere ser recompensado.


Esta essência destilada da instrução
Que transmuta a excitação das cinco degenerações
No caminho da iluminação
Foi anotado por Serlingpa.
Tendo surgido o karma do treinamento passado
E me sentindo profundamente inspirado,
Desconsiderei o sofrimento e a censura
E procurei as instruções para subjugar meu apego ao ego;
Apesar de eu poder morrer, agora não terei arrependimento.


Algumas notas sobre os versos-raiz

Primeiro ponto: as preliminares, a base para a prática da
bodhichitta

Primeiro estude as preliminares [a preciosidade do nascimento
humano, a impermanência, o karma e o sofrimento].

Segundo ponto: o treinamento da bodhichitta

[A bodhichitta absoluta]
Considere todos os fenômenos com um sonho.
Analise a natureza não-nascida do estado desperto inato.
O antídoto desaparecerá por si mesmo.
A natureza do caminho descansa no alaya.
Na pós-meditação, considere os fenômenos como ilusórios.
[A bodhichitta relativa]
Treine em dar e receber alternadamente;
Monte ambos sobre sua meditação [na meditação tonglen].
[A bodhichitta relativa na pós-meditação]
Três objetos, três venenos e três raízes de virtude.
[Os três objetos são os objetos de apego, de aversão e de indiferença.
Os três venenos correspondentes são o desejo, a raiva e a ignorância.
As três raízes de virtude são desejo de que todos os seres sejam livres
dos três venenos.]
Em todas as suas ações, treine-se com máximas.
Comece a seqüência de treinamento com você mesmo.


Terceiro ponto: levando as situações difíceis para o caminho
da iluminação

[A bodhichitta da aspiração relacionada à verdade relativa]
Quanto todo o mundo estiver cheio de males,
Coloque todas as contrariedades no caminho da liberação.
Deixe a culpa de tudo sobre um [único ponto: o apego ao eu].
Reflita sobre a bondade de todos os seres [que foram nossas mães].
[A bodhichitta da aspiração relacionada à verdade absoluta]
A vacuidade é a proteção insuperável;
Então a aparência ilusória é vista como os quatro kayas
[nirmanakaya, sambhogakaya, dharmakaya e svabhavikakaya].
[A bodhichitta da ação]
O melhor dos métodos é ter as quatro práticas
[acumulação de mérito, purificação da não-virtude, oferenda aos seres
hostis e oferenda aos protetores do Dharma].
Para trazer o inesperado ao caminho,
Comece a treinar imediatamente.

Quarto ponto: uma explicação da prática como um modo de
vida

As instruções capitais brevemente resumidas:
Coloque os cinco forças em prática [resolução de bodhichitta,
familiarização pela meditação, plantar sementes positivas, repulsão ao
ego e a aspiração à ação positiva].
Sobre como morrer, o Mahayana ensina esta cinco forças.
[O que] importa [é] como você age.

Quinto ponto: padrões de proficiência no treinamento da
mente

Todo o Dharma tem uma única meta [subjugar o apego ao ego].
Confie na melhor de duas testemunhas.
Sempre seja sustentado pela alegria.
Com experiência, você poderá praticar até mesmo quando distraído.

Sexto ponto: os compromissos do treinamento da mente

Sempre treine nos três pontos comuns [ter consistência no
treinamento, não querer impressionar os outros e não ter padrões
duplos como apego a alguns e aversão por outros].


Mude sua atitude [considerando os outros como mais importantes que
si mesmo] e a mantenha firmemente.
Não discuta as fragilidades [dos outros].
Não tenha opiniões sobre as ações das outras pessoas.
Trabalhe primeiro sobre a mais forte de suas máculas.
Abandone a esperança de obter resultados.
Abandone a comida envenenada [atos bons com objetos egoístas].
Não seja preconceituoso por um senso de dever [não seja tão
previsível].
Não revide abuso com abuso.
Não espere numa emboscada [não espere revidar o mal causado a nós
pelos outros].
Não golpeie na fraqueza [dos outros].
Não coloque a carga de um dzo [um grande animal] nas costas de um
boi.
Não louve com motivos ocultos.
Não use mal o remédio [do treinamento da mente].
Não desça um deus ao nível de um demônio.
Não tome vantagem do sofrimento.

Sétimo ponto: guias para o treinamento da mente

Faça tudo com uma intenção [altruísta].
Aplique um remédio [a bodhichitta] em toda adversidade.
Duas coisas a serem feitas, no início e no fim [lembrar da bodhichitta
ao acordar e ao ir dormir].
Agüente qualquer coisa que ocorra das duas [situações boas ou ruins].
Mesmo que isto custe a sua vida, defenda os dois [dar nossa alegria
aos outros e tomar os sofrimentos deles sobre si mesmo].
Treine-se nas três duras disciplinas [da atenção].
Recorra aos três fatores essenciais [encontrar um mestre qualificado,
cultivar a atitude correta ao receber suas instruções e ter as condições
materiais necessárias].
Medite sobre as três coisas que não devem deteriorar [devoção ao
mestre, entusiasmo e bodhichitta].
Três coisas se mantém inseparavelmente [corpo, fala e mente
engajados na atividade pura].
Treine imparcialmente em todo campo;
Seu treinamento [da mente] deve ser profundo e permear tudo.
Sempre medite sobre o que é inevitável [as dificuldades].
Não seja dependente de fatores externos [como roupas e comida].
Nesta hora, faça o que é importante [a prática do Dharma].
Não cometa erros .


Seja consistente em sua prática.
Seja zeloso em seu treinamento.
Libere-se pela análise e pelo teste.
Não leve o que você faz muito seriamente.
Não seja mal humorado.
Não seja temperamental.
Não espere ser recompensado.
Esta essência destilada da instrução
Que transmuta a excitação das cinco degenerações
[os seres têm morte extemporânea causada pela fome, doença, armas
e guerra; disposições maléficas; vida breve; poderosas emoções
depravadas; idéias e visões errôneas]
No caminho da iluminação
Foi anotado por Serlingpa [Dharmakirti].
Tendo surgido o karma do treinamento passado
E me sentindo profundamente inspirado,
Desconsiderei o sofrimento e a censura
E procurei as instruções para subjugar meu apego ao ego;
Apesar de eu poder morrer, agora não terei arrependimento.

(Chekawa Yeshe Dorje. The seven point mind training. In: Dilgo Khyentse
Rinpoche. Enlightened Courage: an explanation of Atisha's seven point mind training. Traduzido
pelo Padmakara Translation Group. Ithaca: Snow Lion, 1993. Pág. 1-3.)